A HISTÓRIA DO QUEEN E DE FREDDIE MERCURY

A vida de Freddie Mercury em detalhes para os fãs.

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A história do Queen e Freddie Mercury  que faz sucesso até  hoje .

Foto: Divulgação

A HISTÓRIA DO QUEEN E DE FREDDIE MERCURY- Apaixone-se

Eu me recordo quando ouví Queen pela primeira vez , era ano de 1985 e eu amava a música  I Was Born to Love you que passava na novela  A Gata comeu.  

Nos anos seguintes eu ouvia Queen com meu Tio Carlos ( que saudade dele)  e nos anos 90 e 91 viajávamos para Mongaguá( mais precisamente para o Balneário Itaóca) ouvindo Queen no carro de um namorado que minha irmã tinha… O Dú , um roqueiro nato,  e eu ouvia as fitas cassetes todas do Queen e por todas essas inesquecíveis ocasiões eu gosto demais das músicas da Banda.

No ano de 1968 se deu origem ao que futuramente seria a banda Queen que foi a princípio formada com a banda universitária chamada de Smile cujos integrantes eram Brian May e Tim Stafell na época estudantes do Imperial College, que ficava mais precisamente em Londres. E por meio de um anúncio no mural da escola (algo totalmente natural acontecer naquela época que era divulgar qualquer tipo de anúncio em um mural), que solicitava um baterista do tipo “ginger baker” (cujo nome é Peter Edward “Ginger” Baker e que foi um percussionista inglês que acabou se tornando famoso como integrante dos Cream nos anos de 1966 a 1968 com Jack Bruce e Eric Clapton, e mais tarde fazendo parte do grupo Blind Faith), e assim aconteceu de Brian e Tim acabarem conhecendo Roger Taylor.

No ano seguinte a banda conseguiu assinar com a Mercury Records e exatamente nessa época acabou conhecendo Freddie que já conhecia, admirava e apreciava o trabalho do Smile, que chegou naquela época a gravar algumas músicas.

E mais precisamente no ano de 1970 Stafell acabou abandonando o Smile e por conta disso Brian e Roger convidaram Freddie para participar do grupo e o mesmo aceitou. E logo após a entrada de Freddie no grupo a banda muda de nome para Queen, e depois de experimentar uma série de baixistas, a formação definitivamente acabou se completando com John Deacon.

Logo após a nova formação do grupo aconteceu uma super maratona tanto de testes quanto de ensaios que acabaram conseguindo gravar o seu primeiro álbum, o “Queen” e mais conhecido como Queen I. E a partir de um acordo entre as gravadoras chamadas de EMI e Trident aconteceu a primeiríssima turnê da banda, que no caso abriram um show da banda Mott the Hoople, porém, contando com a total irreverência e com o talento de Freddie acabaram roubando rapidamente e completamente a cena sendo um sucesso total.

E em março do ano de 1974 precisamente no lançamento seguinte do Queen II a banda conquistou um feito memorável para a época conquistando o quinto lugar entre os discos mais ouvidos, conseguindo assim partir para sua primeira turnê como atração principal, porém, nesse período infelizmente, Brian acabou contraindo hepatite e a excursão consequentemente acabou tendo que ser abruptamente cancelada. No mesmo ano em novembro o disco seguinte chamado de Sheer Heart Attack foi lançado se tornando um sucesso simplesmente em todo o mundo. Com isso a turnê mundial que se seguiu obteve tanto sucesso que teve de ser estendida e a banda chegou a se apresentar em lugares diferentes simplesmente em um mesmo dia, sensacional.

Definitivamente foi no ano de 1975 que veio a consolidação do reconhecimento mundial do antigo mais para muitos o saudoso LP com a melodia chamada de “A Night at the Opera”, e nesse trabalho a junção do rock com a música clássica chegou ao seu ponto mais alto com o clássico “Bohemian Rhapsody”. E com a música “A Night at the Opera”, o grupo ganhou o apoio irrestrito da EMI-Odeon, que acabou investindo milhões de dólares nos shows europeus e nas campanhas para a divulgação da banda no mundo inteiro.

E o sucesso continuou prosseguindo nos demais trabalhos subsequentes que foram os seguintes: News of the World, com We Will Rock You e We Are the Champions. Logo na sequência veio à gravação ao vivo do Live Killers. Uma observação e um fato curioso é que todos esses discos mencionados foram gravados sem sintetizadores, que empesteavam os ouvidos do mundo no período das discotecas naquela época a mais de quarenta anos atrás.

UM DAS MUSICAS MAIS TOCADAS E CANTADAS NO MUNDO WE ARE THE CHAMPIONS

Assim sendo o Queen acabou entrando na década de oitenta usando instrumentos eletrônicos e começando a tocar um tipo de música mais pop. E mais precisamente no ano de 1980 o álbum The game trouxe Crazy Little Thing Called Love em homenagem na época  ao estilo Elvis Presley e Another One Bites the Dust, música que antecipou aquilo que viria a ser conhecido como new wave (que foi um movimento musical que marcou principalmente os anos oitenta e que se referia a uma série de estilos musicais então emergentes, por conta disso a confusão que até hoje em dia muitos fazem, englobando tanto uma onda mais alegre, mas colorida, mais divertida, etc, quanto um som mais triste, plangente, sombrio e meditativo, tudo em um só lugar).

E o trabalho seguinte foi Flash Gordon no mesmo ano, que era uma trilha sonora do filme de Dino de Laurentis, que se baseava em um personagem das histórias em quadrinhos de Alex Raymond. No ano de 1982, Hot space possuía a faixa Under Pressure, com a participação especial de David Bowie, esse definitivamente foi um álbum que acabou liderando todas as paradas de discos do mundo, colocando naquela época a banda Queen simplesmente dentro da categoria de fenômeno musical pelo fato de ter vendido mais de cerca de um milhão de cópias de oito de seus dez discos lançados.

No ano de 1984 o álbum The Works acabou lançando os hits Radio Ga Ga e I Want to Break Free, nas rádios e pela MTV, marcando a fase de maior repercussão da banda, enquanto a imprensa mundial fazia questão de denegri-los por qualquer motivo, em uma das suas entrevistas na época Freddie Mercury fez um comentário no começo da carreira com a relação super complicada que a imprensa estabelecia com o QUEEN e mencionou: “Para a imprensa, se nós fazemos rock pesado estamos imitando o Led Zeppelin, se fazemos mais dançante estamos copiando os Beach Boys. Quem pode levar esses caras a sério? ”, bem triste mais só que ninguém conseguiu impedir a ascensão cada vez maior desse fenômeno.

E totalmente independente da imprensa, o sucesso continuou com a trilha sonora do filme Highlander chamada de A Kind of Magic. Logo na sequência veio o lançamento do álbum Live Magic e justamente nesse álbum foi comprovado que apesar das críticas ferrenhas que vinham contra o grupo, à banda simplesmente e indubitavelmente tinha tudo para continuar ocupando o seu lugar insubstituível no universo pop, pois existia em primeiro lugar os fãs alucinados pelo talento musical desse grupo que marcou gerações e história.

E no ano de 1991 surgiu o Innuendo, com a canção The Show Must Go On. Infelizmente, e com tristeza no coração nos meses seguintes, já não era mais possível esconder o estado de saúde precário e irreversível do cantor Freddie, que acabou vindo a falecer no dia 24 de novembro de 1991, e por coincidência do acaso na véspera de sua morte Freddie acabou declarando o seguinte: “Seguindo as especulações da imprensa, quero afirmar que sou soro positivo, portanto tenho AIDS. Achei correto manter isso em segredo, para manter minha posição e a do meu grupo. Espero contar com a colaboração de todos, e que, meus médicos lutem contra essa terrível doença”. Um luto e uma comoção geral aconteceram por conta do falecimento tão precoce de um dos ídolos mais talentosos quase pode existir. Freddie Mercury foi um dos primeiros astros do alto escalão a morrer por causa dessa doença, e sua história e a história da Aids estão, de certa forma, inextricavelmente ligadas.

Nos seus últimos gestos e pedidos antes de sua morte Freddie solicitou para que fosse lançado um single com Bohemian Rhapsody e These Are the Days of Our Lives, e que os lucros fossem absolutamente todos revertidos e destinados para as entidades de combate à AIDS, certamente um gesto nobre da parte desse inesquecível artista.

Embora cada dia ficasse mais evidente que havia algo de errado com o cantor, Freddie não assumia do que padecia, e como mencionamos só admitiu apenas vinte e quatro horas antes de morrer, e esse tipo de temperamento não era apenas em relação à imprensa, pois em entrevista ao jornal britânico The Times, o guitarrista do Queen, Brian May, acabou contando brevemente sobre o relacionamento com o vocalista da banda e mostrou como Mercury tinha total consciência de que todos sabiam das transformações que aconteciam em sua vida privada, porém, jamais e de forma nenhuma admitia.

Brian, desabafou e contou como Mercury costumava usar expressões indiretas como, por exemplo, “Eu acho que vocês sabem isso ou aquilo” para se referir à mudança em sua orientação sexual. “Foi óbvio quando os visitantes do camarim de Freddie passaram de mulheres bonitas para homens bonitos. Não nos importávamos, porque deveríamos?”, declarou o guitarrista.

E quando o drama passou a ser a infecção pelo vírus HIV, o seu comportamento continuou o mesmo e o cantor pedia para que os seus companheiros de banda para não tocassem no assunto, embora isso não fizesse o problema desaparecer. A Aids causou muito sofrimento e teve consequências terríveis no corpo de Freddie, e o guitarrista contou que Mercury chegou a perder um dos pés em decorrência da doença: “Uma vez ele nos mostrou o seu pé durante um jantar. E depois se desculpou por ter me deixado tão triste. Eu falei que não havia porque se desculpar, eu sentia muito por ele ter de passar por todo aquele sofrimento”, disse tristemente em uma entrevista.

E em 1995 foi lançado Made in Heaven com as músicas inéditas da banda Queen, sendo que nas faixas havia somente as partes do vocal e do piano criadas pelo incrível e grande talento Freddie, e com isso o restante da banda acabou aproveitando e gravou a base musical sobre esse material precioso. Dois anos depois lançaram e gravaram uma música inédita chamada No one But You escrita pelos membros remanescentes em homenagem a Freddie que deixaremos a melodia escrita para quem deseja saber toda a letra em português é para se emocionar, quem foi fã ou passou a ser fã desse artista que se foi tão precocemente…

Queen

No One But You – Ninguém Além de Você

Uma mão sobre a água

Um anjo alcançando o céu

Está chovendo no paraíso

Você quer nos fazer chorar?

E por todos os lugares corações partidos

Em cada avenida abandonada

Ninguém pode alcançá-los

Ninguém, além de você

Um por um

Só os bons morrem jovens

Eles só estão voando em direção ao sol

E a vida continua

Sem você

Outra situação complicada

Me afundo na tristeza

E eu me pego pensando

Bem – o que você faria?

Sim – foi uma grande operação

Sempre pagando cada dívida

Você deixou uma sensação

Você achou uma maneira – e

Um por um

Só os bons morrem jovens

Eles só estão voando em direção ao sol

Nós nos lembraremos

Para sempre…

Agora que a festa acabou

Eu acho que nunca vamos entender

O motivo de sua partida

Foi do jeito que planejou?

Então nós comemoraremos em outra mesa

E levantaremos nossos copos mais uma vez

Há um rosto na janela

E eu nunca, nunca vou dizer adeus

Um por um

Só os bons morrem jovens

Eles só estão voando em direção ao sol

Chorar por nada

Chorar por ninguém

Ninguém, além de você

A Biografia resumida de um dos maiores astros dos últimos tempos Freddie Mercury

Farrokh Bulsara é o nome verdadeiro do nosso astro cujo nome artístico ficou sendo Freddie Mercury (também conhecido como Freddie Bulsara e Larry Lurex). Nasceu mais precisamente no dia 5 de setembro de 1946 na Cidade de Pedra Zanzibar que atualmente é a Tanzânia. Foi um artista completo como: compositor, pianista, cantor, etc, se naturalizou britânico e acabou ficando mundialmente famoso como fundador e principalmente vocalista da banda britânica de rock Queen, permanecendo firme deste o início da fundação em 1970 até o dia do seu falecimento.

Freddie Mercury se tornou definitivamente célebre tanto pelo seu poderoso e incontestável tom de voz quanto e, sobretudo com relação ao seu desempenho frenético no palco que sempre acabava definitivamente envolvendo completamente a plateia ávida pelas suas performances, e foi mais que merecido o fato de ter sido considerado pela crítica como um dos maiores artistas de todos os tempos, quanta saudade desse artista que fazia o público se arrepiar com as suas canções.

E como um grande e excepcional compositor, Freddie naturalmente criou a maioria dos grandes sucessos do Queen que fizeram história como as seguintes melodias: “Somebody to Love”, “Don’t Stop Me Now”, “We Are the Champions”, “Love of my Life”, “Killer Queen” e “Bohemian Rhapsody”.

Mercury, além do seu trabalho na banda QUEEN também lançou inúmeros outros projetos paralelos, incluindo um álbum solo no ano de 1985, chamado de Mr. Bad Guy e um disco de ópera ao lado da maravilhosa soprano Montserrat Caballé em Barcelona três anos depois. Terrivelmente Mercury faleceu em 1991, vítima de broncopneumonia que foi acarretada pela AIDS que naquela época era uma doença praticamente fatal, e também algo muito marcante foi que o artista se foi um dia depois de ter assumido publicamente e para o mundo a sua doença que o levou para sempre fisicamente, mas não dos corações dos seus fãs.

Freddie Mercury e Montserrar Cabellé  

Um adendo Montserrar Cabellé faleceu esse ano mais precisamente dia 6 de outubro de 2018 aos 85 anos em um hospital em Barcelona devido a uma infecção na vesícula biliar, deixa dois filhos, esposo e uma carreira cheia de sucesso.

O seu trabalho desenvolvido com a banda Queen ainda lhe gera e sempre gerara com a mais absoluta certeza reconhecimento até os dias atuais, pois Freddie Mercury é citado como a principal influência de muitas outras bandas e outros cantores no mundo inteiro.

E no ano de 2006, acabou sendo nomeado como a maior celebridade africana de todos os tempos e também eleito o maior líder de banda da história em uma votação pública organizada pela MTV americana, simplesmente fenomenal.

E dois anos depois dos fatos mencionados terem acontecidos Mercury ficou na décima oitava posição na lista dos “100 Maiores Cantores de Todos os Tempos” da revista Rolling Stone, e simplesmente no ano seguinte a Classic Rock o nomeou como o maior vocalista de rock and roll do universo. Com a banda o Queen, Freddie Mercury já vendeu muito mais de cento e cinquenta milhões de discos em todo o mundo esses são números que crescem em velocidade vertiginosa a cada dia.

Freddie Mercury não teve filhos biológicos e não escondia para absolutamente ninguém a sua bissexualidade. Depois da sua partida parte a sua imensa fortuna segundo a mídia foi deixada para uma ex-namorada e também super grande amiga que sem sombra de duvida era considerada pelo artista como o amor da sua vida, lindo gesto vindo de um homem que cometeu os seus deslizes ao longo da vida, mas não deixou de ser quem era um ser maravilhoso e único.

SELECIONAMOS PARTE DA DISCOGRAFIA DE FREDDIE MERCURY

E desde que fundou a banda Queen nos anos setenta até poucos dias antes da sua morte, o cantor continuava trabalhando com música, e pessoas bem próximas a Freddie acabou revelando que o artista que participou das gravações mesmo quando o seu estado já estava bastante avançado e totalmente debilitado.

No total foi quatorze álbuns gravado com o grupo e a sequência é a seguinte: Queen (ano de 1973), Queen II (ano de 1974), Sheer Heart Attack (ano de 1974), A Night at the Opera (ano de 1975), A Day at the Races (ano de 1976), News of the World (ano de 1977), Jazz (ano de 1978), The Game (ano de 1980), Flash Gordon (ano de 1980), Hot Space (ano de 1982), The Works (ano de 1984), A Kind of Magic (ano de 1986), The Miracle (ano de 1989) e Innuendo (ano fatídico de sua morte 1991). E postumamente, a banda QUEEN ainda acabou lançando quatro anos depois da perda do seu vocalista, o disco Made in Heaven  mais precisamente no anoo de 1995.

O FILME “BOHEMIAN RHAPSODY” QUE CONTA A TRAJETÓRIA DA BANDA QUEEN

O filme estreou no dia primeiro de novembro de 2018 e possui duas horas e quinze minutos de duração vale super a pena assistir. Freddie Mercury (nome verdadeiro Rami Malek) e seus companheiros Brian May (nome verdadeiro Gwilyn Lee), Roger Taylor (nome verdadeiro Ben Hardy) e John Deacon (nome verdadeiro Joseph Mazzello) mudam literalmente o mundo da música para sempre ao formar a banda Queen, durante a década de setenta. Só que quando o estilo de vida extravagante de Freddie Mercury começa a sair definitivamente do controle, a banda tem que enfrentar o desafio de tentar conciliar tanto o sucesso quanto a fama com as suas vidas pessoais cada vez mais complicadas e controversas, e assim o filme tenta retratar isso, e muito mais.

E para o feito de produzir esse filme o diretor Bryan Singer foi escalado, porém, acabou sendo substituído por Dexter Fletcher após simplesmente deixar de comparecer aos sets de gravação, mesmo que Singer tenha seu nome mantido como diretor e Fletcher como produtor executivo. Enquanto o roteiro é assinado por Anthony McCarten, que contou com a preciosidade dos aconselhamentos dos produtores e membros da banda Roger Taylor e Brian May.

O filme narra e retrata a meteórica ascensão de Freddie Mercury e da banda Queen ao sucesso e ao estrelato. E nascido com o nome de Farrokh Bulsara, o jovem Freddie descendente de persas de aparência distinta, com mullets (corte de cabelo) e dentes proeminentes vai de carregador de bagagens no aeroporto Heathrow a vocalista e co-fundador da banda após um show da Smile, onde conhece o estudante de astrofísica e também guitarrista Brian May e o estudante de odontologia e baterista Roger Taylor.

E Freddie demonstra que apesar da aparência um tanto quanto peculiar, o mesmo possuía uma voz poderosa ao cantar para os músicos em um simples estacionamento. Logo após esse fato rapidamente a banda já estava formada e se apresentando, com a adição de John Deacon no baixo, o carisma e a voz espetacular de Mercury como vocalista principal, Smile se tornaria nada mais nada menos do que a banda famosa de todos os tempos Queen.

É super importante ressaltar aqui que o longa se sustenta mais como homenagem aos fãs do que propriamente uma história biográfica, assim sendo todos os grandes momentos da banda são pontuados, porém de forma nenhuma aprofundados e com uma certa liberdade poética quanto aos fatos, apenas para a história se desenrolar de uma forma mais atrativa.

E quem definitivamente já conhece a trajetória da banda vai sentir em “Bohemian Rhapsody” exatamente o que esperava, entendendo o motivo, ainda que por vezes oculto, de cada uma das cenas escolhidas, porém, infelizmente isso pode ser confuso para quem não conhece a banda de forma mais profunda, e nesse sentido dificilmente o filme vai agradar todos que assistirem por qualquer outro motivo, além é claro da homenagem à banda em especial a Freddy Mercury.

Com isso os detalhes mais aprofundados da vida pessoal de Mercury são apenas superficiais e muitas vezes buscando um moralismo desnecessário e reforçando alguns estereótipos. No início seria o ator Sacha Baron Cohen o escolhido para encarnar Freddie Mercury, sobretudo pela semelhança física, e por fim o papel acabou ficando com Rami Malek, após infelizmente Cohen ter discordado das ideias que a banda tinha para o roteiro.

Mesmo apesar de toda a desinibição e energia nos palcos, o ator que interpreta Freddie Mercury se mostra bastante contido e meio tímido quando não está cantando. No filme acaba se apaixonando e tendo um relacionamento com Mary Austin (nome verdadeiro Lucy Boynton) e ao mesmo tempo em que luta desesperadamente por sua atração pelo sexo oposto.

E ao compor e cantar “Love of My Life” para demonstrar seu amor, o sentimento do cantor parece genuíno tanto para Malek quanto para Boynton, devido à carga emocional que ambos colocaram em seus respectivos papéis, algo que transparece tanto na história real quanto na cinebiografia. Porém, não existe de forma nenhuma a mesma sensação durante as cenas onde Mercury passa a viver abertamente sua homossexualidade ao lado do personagem Paul de forma hedonista, vivendo sempre em orgias e em festas, acabou faltando autenticidade, em parte pela restrição etária do filme, sobretudo e principalmente por medo e pelo fato que de certa forma as imagens poderiam ser totalmente desrespeitosas com os fãs e os que poderão vir a ser.

Assim sendo as músicas estão no filme para preencher os vazios no roteiro, impossível não se emocionar cada vez que uma canção começa para quem viveu naquela época é definitivamente uma volta em um passado de melodias valiosas. E absolutamente nada disso seria possível sem a dedicação dos atores em dar vida aos integrantes da banda, e Malek se destaca ao entrar de cabeça em cada situação da vida de Mercury, e não somente apenas imitando seus gestos, mas principalmente entendendo e interpretando absurdamente todas as razões que o levaram a ser essa figura tão singular, genuína e única.

Certamente Malek não é fisicamente igual ao cantor, porém, toda a sua dedicação é extremamente comovente. As músicas são cantadas por Malek e mixadas posteriormente com a voz de Mercury, assim como todos os instrumentos para os demais integrantes, e o ator durante a cena utiliza uma prótese simulando os quatro incisivos extras, que acabava concedendo a Freddie um alcance vocal maior, detalhe indispensável para representar a figura desse vocalista notável.

E durante os shows, o ator Malek concede perfeição ao papel, tanto na irreverência quanto na aparência, e as músicas cantadas que são: “We Are the Champions”, “We Will Rock You”, e “Radio Ga Ga”, marca um momento distinto tanto da vida pessoal do vocalista quanto com relação ao progresso de Queen como banda. A criação da canção que intitula o filme “Bohemian Rhapsody” e que possui seis minutos que mistura gêneros como rock e opera é sem sombra de dúvidas um dos pontos mais divertidos do filme.

Definitivamente o clímax do filme fica por conta da recriação do famoso show de vinte minutos durante o Live Aid no ano de 1985 no London’s Wembley Stadium, considerado por inúmeros uma das melhores performances da história do rock. É preciso e necessário aplaudir os efeitos especiais capaz de criar um mar de gente cantando em coro com a banda, e no decorrer da produção do filme, acabou sendo solicitado para que os fãs de todo o mundo enviassem versões das músicas do Queen para serem mixadas e consequentemente utilizadas na plateia, e o resultado não poderia ter ficado mais perfeito, assista que vale super.

E apesar de ser um tanto óbvio, se você tem algum interesse em assistir “Bohemian Rhapsody” no cinema, vale a pena investir em um local que disponibilize uma qualidade de som excelente, e para esse propósito o formato IMAX é uma excepcional pedida. Assim sendo as cenas durante os shows capturam toda a interação do público com a banda, cada manifestação, cada aplauso, cada grito e todo o sentimento envolvido podem ser nitidamente sentidos. Na grande realidade todos os possíveis defeitos que essa cinebiografia possa apresentar são totalmente irrelevantes durante as performances musicais, assim sendo de qualquer forma, é uma excepcional pedida para os fãs da banda e uma forma de entretenimento extremamente prazerosa para os amantes de uma história comovente e de um ídolo que se perpetua por gerações, mesmo não estando mais fisicamente entre nós, porém o seu legado durará para todo o sempre.

RESUMO DO FILME PARA QUEM AMA O QUEEN, O GRANDE ARTISTA FREDDIE MERCURY E PARA QUEM DESEJA CONHECER ESSA BANDA NOTÁVEL NO FILME!!!

O filme “Bohemian Rhapsody” mostra a jornada de sucesso da banda Queen, toda a trajetória do grupo, retrata cada detalhe, a formação da banda, a composição das músicas mais famosas, as gravações de discos, os altos e os baixos do grupo principalmente do grande vocalista Freddie Mercury. E relatar a história de uma banda que foi tão importante para o cenário mundial da música e para uma geração definitivamente não é uma tarefa fácil, o diretor Bryan Singer conseguiu construir uma narrativa que envolve e emociona os fãs da banda que assistirem ao filme do início até o fim, pode ter certeza.

E além do filme como um todo ser profundamente excepcional, é preciso destacar a atuação do ator Rami Malek que interpreta simplesmente Freddie Mercury, Rami se entregou completamente ao papel, sendo o verdadeiro destaque da história, pois a história do sucesso da banda veio por conta desse componente fenomenal assim como era previsto.

E mesmo o filme sendo um tanto que longo mais de duas horas, o mesmo de forma alguma não se torna cansativo em nenhum momento, e você acaba se envolvendo em cada segundo da narrativa do longa.

Conhecer de perto e por inúmeros outros ângulos a história da cinebiografia de uma das bandas mais marcantes da história do rock não é uma tarefa simples, e por conta disso mesmo diverso contratempos em uma produção dessas já eram de se esperar.

“Bohemian Rhapsody” conta a trajetória de Queen e inevitavelmente uma figura tão carismática, tão marcante, tão empolgante, tão complexo, etc, quanto Freddie Mercury acaba se sobressaindo de todas as formas, o que torna ainda mais difícil representar uma personalidade tão complexa sem ofender algum fã.

Na verdade o comportamento de Freddie fora dos palcos não nos cabe julgar ou questionar, pois o mesmo acabou pagando um preço altíssimo pelas suas atitudes (ou não cada um tem um modo de pensar) que foi adquirir uma doença que na época era praticamente incurável e que acabou levando ao fim muitos outros ícones da música, celebridades, anônimos, etc.

Queremos apenas com esse artigo retratar o fenômeno, o talento da banda e principalmente enfatizar a importância musical de um completo artista que marcou gerações com as suas melodias, com os seus shows emocionantes e muito mais. A história de Freddie Mercury ultrapassa gerações e mesmo os que nem eram nascidos na época se rendem as músicas e as suas performances extraordinárias no palco que eram simplesmente INCOMPARÁVEIS, e acabam virando automaticamente fãs desse artista que deixou saudade, além de um rastro de fãs em todo o mundo que curtem até os dias de hoje as suas belíssimas e marcantes canções.

Arriscaríamos dizer que o Filme tem tudo para ganhar o Oscar que acontecerá em Fevereiro.  Arriscaríamos entre ele e o filme Pantera Negra, mas pela história do Queen e do Freddie Mercury acreditamos que o filme Bohemian Rhapsody ganhe o Oscar 

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